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segunda-feira, 28 de abril de 2014

incerto

Nesgas de luz na Praia Grande
 
Compadres pondo em dia a prosa
antes de escurecer
o céu ali azul
Pancadas de chuva no mar
tempo incerto
com certeza
nem o arco-íris
abriu!


quinta-feira, 24 de abril de 2014

esquerda e direita

Olhando pra esquerda Itaguaçu morro do Forte
Olhando pra direita Enseada
as minhas costas a escola Vida Ativa Pilates
pra não ter dor física.
Depois, fazer um doce bem doce
pra deixar a casa cheirosa
me perfumar e me adoçar
Afinal a chuva foi fina
 as ruas cheias de poças coloridas.
 A noite
silencio e estudo. 


terça-feira, 22 de abril de 2014

Dia da terra

do outono
do vento nas árvores
Dia cinzento
a filha parte
 a casa vazia
eu fecho os vidraças
o eucalipto geme
perfuma o jardim
não me conformo
já tão cedo ?
verão muito curto!!


domingo, 20 de abril de 2014

terça-feira, 15 de abril de 2014

o quarteto

Tico (lindo)
ladeado por
Kelly Cristina
Margot
a menorzinha é Belinha
Interpretação livre dos cachorros de minha amiga
as cores estão longe de ser exatas
cães como eles mudam de cor
e são únicos muito amados
espero agradar.
(ainda em andamento)


segunda-feira, 14 de abril de 2014

crônica de uma moradora da praia

porque o dia amanheceu escuro
não sai de casa
depois do almoço a surpresa
a areia sumiu
só agua
e eu nem vi




domingo, 13 de abril de 2014

fim do domingo

uma festa de criança terminava
alguns praticavam yoga
Anna sentada na pedra
via o dia ir
eu descalça
sorria pra mim

serena

maré alta
mar agitado
surfistas atrás
urubus voando baixo
muita gente caminhando
e ela lá
pousada na pedra
Zen
depois levantou devagar
agitou as asas
e se foi


sexta-feira, 11 de abril de 2014

Céu agitado

mar sereno
equilibrando
acalmando
 o céu
hora chuva hora nesga de luz
bem pouca
só pra lembrar
que o sol estava lá
a espreita
cuidando
dos pensamentos
dos passos
dos sentimentos
a cada vez que passava
molhava os pés
as pernas respingadas
e o coração
cada momento mais leve
dias difíceis
tem sido.
Aqui me benzo



quinta-feira, 10 de abril de 2014

os dois olhares

o olhar lúdico
do espaço vazio
da cadeira fora do seu lugar
contrastando com a beleza pura
o olhar de denúncia
da restinga devastada
da placa caída
sem sentido
tudo já foi destruído
não há quase nada a preservar