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terça-feira, 30 de setembro de 2014

rodando por São Chico

O chafariz da casa da praia do Mota
A casa da praia do Mota, 
mansão na verdade,
merecia ser tombada 
virar uma casa de cultura. 
A janela tinha uma namoradeira ,
a grade é bem mais nova
problemas de segurança 
na nossa ilha linda.
Aqui trabalha meu amigo Ynaraô
Nosso lindo museu da cidade.

na hora da despedida

o céu estava assim
mas o verão não vai tardar
e o sol brilha atras destas nuvens 

domingo, 28 de setembro de 2014

no dia chuvoso

domingo pra ficar em casa
a praia atrai
crianças de baldinho e maiô
brincando debaixo da chuva fina
outras correndo para o mar
eu de tricô pasma
ninguém percebe a chuva?
e o friozinho não espanta ninguém!!

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

pescaria

Eu invejosa observo
num segundo de tempo
e sigo aflita com o que ainda não fiz,
a lista parece interminável
Então penso que cada coisa tem sua hora
a vida a morte,
e os passos a serem dados depois de uma perda.
Não posso apressar o mundo
a calma foi minha aliada quando mais precisei.
Calma calmaria mesmo em noite de ventania!
 
 
 


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

começa segunda

A primavera
as cores já mudam
um guarda sol se abre
mas é só ilusão
ainda falta um tantinho
pra chegada do verão
sopra um ventinho sul
mas já da pra notar
no meio da tristeza e da burocracia
que a luz mudou
mudou bem pouquinho
mas a nossa praia ainda nos espera
de ressaca e vento sul
já já vai passar
 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Mateus 19,versículo 24.

Meu pai
em algum momento
nesta ilha
resolveu que ia fazer
esta arte de paciência habilidade e fé
colocar barcos dentro de garrafas.
Canivete na mão durante meses,
  instrumentos feitos por ele.
A garrafinha é de azeite
um entre muitos talentos
já tinha oitenta anos
ai esta.


o velho barco



terça-feira, 16 de setembro de 2014

Thay nos conforta lindamente

"A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.
Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram....
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.
A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?
Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho...
Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi 
Santo Agostinho

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

ipês marelos

alegrando
antecipando a primavera
contrastando com o azul do céu
se misturando aos fios, prédios
embelezando  cidade grande

era uma vez uma mlher

que resolveu viver sozinha
nem peixe eu quero dizia
então um dia apareceu um gato 
ele foi aceito na casa
na verdade virou o dono
nos gostamos muito sem arroubos de paixão
gostamos da companhia um do outro
depois , bem depois veio um cachorro
depois o outro
não sei onde isto vai parar
mas ajustar temperamentos tão distintos é um desafio
são minha terapia
minha companhia quando quero ficar só

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

neste domingo que afinal era segunda

Teve brincadeira de adulto

que entrou noite adentro,
e a lua inteira
vendo tudo muda,
nós quase sem respirar,
sendo vistos por ela .
Tão linda
nos iluminando.
Noite com sombras.


domingo, 7 de setembro de 2014

o que importa

Se o pescador pescou algum peixe
se o poente é o prenúncio de um amanhã brilhante
se os noivos que fotografam
 serão felizes e por quanto tempo
absorva pelos poros os momentos,
só os bons 
porque nos dias de dor
serão estes que impedirão você de gritar 

máscara com olhos boca nariz

mas falta tanto...

esta vai demorar

sábado, 6 de setembro de 2014

nau frágil

o vento traz ate a praia
 os galhos arrancados pelo vento
a garrafa vazia avisa
somos todos náufragos
estamos à deriva
a mensagem é indecifrável
não há saída fácil
o socorro esta ocupado
agora vai demorar
enquanto isto arrume-se como puder
dias incertos com certeza
mas mesmo assim agradeça

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

as botas de chuva

esperando a dona voltar guardam
telas, rolos de papel
o bambolê também espera
e o fundo do relógio sem ponteiros 
é pra ninguém ficar marcando a hora 
um dia volta 
em outra estação 
cheia de novidades