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sábado, 28 de fevereiro de 2015

sexta feira a tardinha

antes da chuva
que caiu exatamente as 17 horas
depois da chuva mas
já estava mais fresco
e um ventinho
hoje sábado
chove
´Tem alguém lá de cima
que não gosta de quem trabalha?
 

ao varrer

Antes que a chuva desabasse
fui varrer o jardim
na sombra brotou
da umidade 
um outro jardim;
de cogumelos!
Que misturados as
flores caídas pelo vento 
formam um jardim dentro do outro
O resto pode esperar
e se aqui for o lugar dos duendes?
sonhar ajuda a viver
novamente nem toco,
assim se fez minha mata
dos meus encantos pelos brotos
tão frágeis nascendo 
a sombra é meu ar refrigerado.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

o reflexo do museu

A casa fatiada
em fotos
o Museu de fundo
o mangue atrás
bem mais longe o porto
que movimenta
e tira a cidade
da preguiça
O calor daqui não oferece
conforto
a brisa do mar
é barrada pelos morros
que recortam
a cidade
Na praia também
não há vento
nem brisa
só mar
diferente de ontem
voltei a noite
e caminhamos,
em paz molhando os pés
na água transparente

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O dia mais curto

Ficamos menos tempo,
mas a água morna e cristalina
convida a muitos banhos,
aceito e entro varias vezes;
enquanto Anna conversa com todos;
pois todos são amigos de longa data
quase trinta anos
uma vida 
Cada qual com sua história
suas dores seu problemas
que se dissolvem aqui;
aqui somos um
completa integração com a natureza.


domingo, 22 de fevereiro de 2015

como no século passado

A praia mais vazia
Os conhecidos chegando
conhecidos de mais de 30 anos
são como parentes que não vemos
sempre.
 Aqui todo ano é nosso encontro,
 na praia.
Chegam de todos os lugares
nas barracas os rostos conhecidos
a camaradagem
o sentimento de estar em casa
entre os seus.
A conversa  amena
 dentro d´agua
entre as mulheres
algumas são amigas
outras que nunca se viram
se cria uma tipo de intimidade
que só o mar traz.
O frescobol bem batido
o som compassado
remete a outros temos
outros já jogaram
faltam alguns
já foram,
outros nunca mais vão voltar,
mas de alguma forma
estão entre nós.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

os ultimos momentos do horário de verão

Manhazinha e o gari
é o primeiro a chegar
deixa tudo limpinho
para os veranistas
que ainda restam
Na prainha chegam aos bandos
para aproveitar o dia luminoso.
Na praia grande
quase doze horas
da primeira foto
o mar segue morno
Happy hour
a Prainha convida
uma cerveja gelada
o melhor lugar do mundo
é ali.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

quarta tímida

O arco íris sobre o morro
mal aparece e já some.
As rosas
desabrocham entre pimentas
o atelier
é uma estufa para as plantas.
O velho casal
fita o horizonte
lado a lado,
sem se tocar
no longo caminho
sabem da presença um do outro.
Amanhã o sol brilha,
 ri do carnaval
a chuva se vai.
 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

a limpeza

A noite leio
alguns sons vem da Enseada
no mais silêncio
só a chuva cai
faz a TV sair do ar
desligo.
E volto a leitura
a biografia de Odete Lara
sua viagem interior
depoimentos de tempos
que vivi
filmes que eu vi,
Glauber....Vinicius....
Da janela sinto o cheiro de cravo
minha mata
nada virgem rescende a cravo
o que eu aspergi hoje de manhã
sorrio sozinha
quantos quintais
jardins cheiram assim?
Mas a força da chuva
tudo vai levar
não importa
o momento foi mágico!

a ressaca da segunda

Tanto mar
a praia desapareceu
quem veio se banhar
olha de longe
perigo
nadar


domingo, 15 de fevereiro de 2015

Domingo de carnaval

a praia com guarda sois
como se não estivesse chovendo
crianças na água
namorados se beijam apaixonados
 movimento
pessoas encharcadas
de mar e chuva
 o vendedor
cantarola uma música do rádio
nenhum material foi alugado hoje




sábado, 14 de fevereiro de 2015

a vida imita a arte

Em uma parede distante daqui
esta pendurado um quadro
bem parecido,
sem a cestinha,
neste ângulo
uma bicicleta vermelha parece se equilibrar.
Bicicletas sempre são um belo tema
tanto pra pintura
como pra fotos
hoje eram duas
aqui estão.


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

as cores do nascente e do poente, aqui registradas se misturam

 
 
As fotos do poente
batidas há quase 12 horas
de diferença
do amanhecer na Prainha
o teto cinza chumbo
e todos os tons
 como se fosse uma sequencia
 anuncia
 com certeza
mais um carnaval chuvoso
 
 
       
 
  

manhã de sexta feira

A caminhada solitária
e a chuva
no mar distante
últimos momentos
da Prainha quase vazia

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

promessas promessas

De tempestades
promessas de tempo bom
vivendo de esperanças
que tudo vai se ajeitar
ouço a amiga repetir
confirmar
eu vivo apegada
a esperar
que uma hora melhora
outra a gente cega nem vê
que no final
nem esta tão ruim assim.


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

a boca do rio

Na boca do rio
frescor,
a barra aberta a trator.
Na enseada
abafada
nos últimos raios de sol
os veranistas relutavam em
partir
dia lindo
água morna
às cinco lá estava eu
dentro d´agua
na minha praia
a melhor.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Convite aceito

Bons e velhos amigos,
comida deliciosa,
e a luz diferenciada do Capri;
quase não vou lá
é o oposto
daqui.
Na volta
a pipa e a casa
bem perto.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

nascente............ poente

 
Acordo mais cedo
o sol já nasceu
meu dia inteiro
não poderei estar aqui.
A praia generosa
sempre se mostra bonita
apesar das nuvens
reflete, brilha,
amanhece!
Ao meio dia
chovia!
Tardinha
mas nem tão tarde pra ver,
os guarda sois abertos ainda
mas o horizonte avisa
vai chover
e chove pesado 
a terra refresca
as mágoas se vão
esquecer o que aborrece
valorizar o que é bom
alegre de estar aqui
obrigação cumprida.
 
 
 
 



terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Caminhada

Vinte minutos
restaram
depois de tudo o que fiz
encontrei os lugares vazios,
estavam todos na praia. 
A chuva que ameaçou não cumpriu
um vento ajudava a secar
os pingos esparsos
então,
 deu tempo de ir e
voltar.
 

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

dia dois de fevereiro

Passei o dia no Museu do mar,
doces lembranças
o cheiro deste lugar me remete
a luz amarela,
 madeira polida
mergulho
num passado distante
momentos fracionados
como a imagem no vidro.
Dia de Iemanjá