Arquivo do blog

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Impressões sobre minha cidade

Pontos de referência, 
 que norteia um lugar conhecido.
Perdi quase todos, se tornaram pequenos, 
ou desapareceram em ruínas.
Algumas gratas novidades
garças sendo alimentadas no cais do porto velho.
Caturritas em ninhos nos eucaliptos da praia,
verdadeiros condomínios,
 fiquei encantada.
A manutenção das quatro fileiras de árvores,
dando aos veranistas e moradores sombra,
a energia eólica, limpa, na praia 
 esperança no futuro, que seja imitado! 
A mudança do perfil dos nossos gaúchos
agora miscigenados com todos os brasileiros,
aquele recanto esquecido foi povoado por gente de toda a parte do Brasil
o progresso os levou a recessão não os venceu seguem lá
bombacha com bermudas, havaianas com alpargatas
 chimarrão com cerveja tudo junto misturado,
E o desemprego gerou assaltos como todo lugar. 
Me perdi em ruas conhecidas,
mas palmeira segue la mais alta
foi um marco, ainda é, embaixo a minha antiga casa.
Casa agora, de alguém que não cuida,
a outra também, parece uma favela;
mas tenho o distanciamento pra ver e não sofrer
Fui feliz nas duas, nada la mais me pertence.
Voltei feliz tava precisando por os pés na praia da minha infância,
catar conchas que só tem lá!  

  


perdas e ganhos

Ano de aprendizado
de difíceis lições
tantas árvores mortas
pela inveja maldade ódio
que foi o que predominou este ano no mundo.
A terra envenenada
assistir a morte lenta da terra 
e de tudo sobre ela
ano difícil!
Mas pra tudo sempre ha uma resposta positiva.
É só optar por ela!
Então escolhi,
meu coração resolveu homenagear
minhas árvores mortas  
com cor e magia; 
 o resultado foi acima do esperado
só trouxe alegria e criatividade,
e no fim deste ano o presente; 
ver a todas elas juntas
as minhas amigas de sempre 
aquelas que a gente entra conversando
 como se tivesse falado dia anterior
foi o melhor presente!.
Agora determinação e diciplina
a cura das dores do corpo
terão fim, tenho fé! 



segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Cor ao Meu Redor: A época mais dificil

Cor ao Meu Redor: A época mais dificil: Quantos natais sem teu pai? -Este vai ser o terceiro mãe! O olho mareja e um soluço silencioso sacode o seu peito. Mudo de assunto!  ...

A época mais dificil

Quantos natais sem teu pai?
-Este vai ser o terceiro mãe!
O olho mareja e um soluço silencioso sacode o seu peito.
Mudo de assunto! 
Cito todos os netos que estarão aqui;
ela se distrai,
sentamos lado a lado, 
 cada uma se ocupa dos que mais gosta, 
ela procura palavras eu leio;
daqui a pouco...
-Quantos natais sem teu pai?
E mais uma vez a dor...
Lembro do meu avô em lágrimas nesta época!
Tantos já foram difícil para eles 
e nós seremos eles daqui a pouco!