Viramos crianças
morremos de rir por nada
comemos tanto doce e salgadinhos
e fazia tanto calor,
que a noitinha, sem planejar
fomos até o mar
e ao por os pés na água ainda morna
do dia escaldante que fez
Nem pensei outra vez
Entrei
vestido, calcinha, perfume, brincos, anéis
só a bolsa pendurada na cadeira deixei
e sobre a minha cabeça uma estrela
eu olhando pra ela
e entre nós mais ninguém;
A lua cheia? Nem sombra
só eu e a estrela no céu
a roupa dançando na água
leve envolta em sal.
Eu cabeça molhada salgada
o mar quietinho
a onda quebrando mansinho!
Pura magia
eramos um a estrela o mar e eu.