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domingo, 10 de novembro de 2013

o desequilibrio da equilibrista

Acordo muitas vezes
abro os olhos, o gato dorme ao meu lado,
volto a dormir
a claridade na veneziana avisa
já é bem tarde;
se não levantar perco o mercado aberto.
Começa o equilíbrio,
canso, transpiro, mesmo no ventinho frio 
todos são solícitos, é a parte boa
mas melhor seria o meu ritmo
 pressa, mesmo quando tenho todo o tempo do mundo
a pressa é mais antiga que eu.
 A lição de tudo isto?
Calma, há tempo pra fazer tudo,
calma !
Meu corpo reclama, dói.
Minha impaciência afinal se desfaz
frente a tanto sorvete de chocolate, calda 
compota de pêssego e chantilly!


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