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terça-feira, 29 de julho de 2014

a espera

Quase ouço o farfalhar de asas protetoras
alternadas com a escuridão, 
o vazio da dúvida o vácuo o nada.
Pendo entre um sentimento e outro.
enquanto procuro acertar o meu relógio biológico
com o do hospital.
Aqui as horas correm em outro ritmo
a dimensão é outra
é outro pulsar.
Ora corre ora para.
Conheço alguns
são todos gentis
A impaciência do meu pai reflete
 seu bem estar, conversa, puxa assunto
Diz que quando canto estou nervosa
Respondo que canto porque gosto.
O celular não para 
a aflição dos que não estão aqui.
Anna acompanhada
o cão e o gato alimentados,
dormi bem, preciso de um atestado,
tenho fome, o dia la fora esta claro
sem  sol, sem frio
Só resta esperar!! 

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