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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Junho brilhante

O ônibus fechado 
a necessidade de alguns 
de contar a vida
pinceladas de experiencias,
são todos sobreviventes.
Trocam confidencias, telefones,
tornam-se amigos.
Eu quieta,olhos fechados 
tento cochilar
mas as vozes são altas.
Na rodoviária 
a louca fala sozinha,
num abandono psicológico.
Eu imersa em minha própria loucura, 
Sonhei com gatos todo o tempo
o meu não estava la,
eu o procurava em vão.
Aqui esta ele, trocou o cardápio,
acho que a fome o ensinou
gosta de peixe
queria meu almoço.

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