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quarta-feira, 8 de julho de 2015

nesga de esperança

As nuvens chegaram
e não parou mais
tanta nuvem 
tanta água
tudo que era seco
molhou
molhou
choveu
encharcou
a rua de terra
virou lama

Depois de tanto chover
porque frio mesmo não fez
depois de tudo molhar
a nesga de luz
me alcançou.
Quem sabe, 
venta um pouquinho,
Com sorte,
tudo seca um bocadinho,
quem esta de férias 
brinca na rua 
larga a TV,
o computador,
larga os games
e consiga usufruir 
do mar 
nem que seja só pra olhar.

Um comentário:

  1. Gostei imensamente.Pode ser lido sem que tenha havido chuvasreais,o importante pé a nesga de esperançaque este poema traz.

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