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domingo, 29 de maio de 2016

divagações sobre o amor

Um dia chuvoso como este 
nenhuma informação na TV
um mar de informações na internet
a única maneira de se saber como anda o País
eu passo o dia com Anna
que pergunta e eu respondo
num diálogo sem fim
e rimos e comemos 
e vem a sesta 
o tempo convida.
Eu divago sobre todos a quem amei
e lembro dos finais
sempre iguais
não se vive sem amor
mas se vive com admiração.
O encanto se dissipava 
ao ver a alma, 
eu me encolhia
eu me fechava 
o tempo ria e me mostrava 
o melhor e o pior
o meu pior
que não batia com o dos homens que amei.
acabava
 nunca como um bater de porta.
solavanco ou

supetão
Ia se dissolvendo devagarinho 
eu agarrada ao sentimento
mas escorria 
assistia
sem paixão
só olhando 
eles se movendo
dão opinião
e a cada palavra, 
lá vai mais uma gota,
água abaixo
correnteza...
Indiferença 
queda d´água
cachoeira
aonde eu então
me levantava
pegava a minha opinião
junto com todos os defeitos e qualidades
e a memória
ia embora sempre inteira 
 nada pra trás
o luto já foi feito
sempre durante a agonia.





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