Às oito na Babitonga
a sua beleza e quietude nos
faz refletir e agradecer
Às onze de volta a rotina
a árvore ainda que morta
mantém a sua beleza
os veios à mostra
as cores suaves nuanças e dobras
tecido vivo em movimento;
parou, tanto golpe
um deles ai bem abaixo.
Atrapalhava a visão
não suportavam o perfume
A sombra? Uma ofensa pessoal pra os invejosos
Tempos de ódio
tempo de luto
segue morta a bela
outras utilidades ganhou
virou cerca, virou arte, virou bangalas decoradas
virou olhos atentos
da natureza agredida.
Nua quase toda
toda a beleza se reconhece nela
o poeta melhor que eu já falou
A inveja não perdoa
segue no ataque.
a vida se esforça
folhas secas pelo chão
adubo ou sugeira
depois reclamam do clima
breve seremos nós os desabrigados
tamanha devastação.
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