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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

cautelosa


A caminhada de ponta a ponta
batendo na rocha
alongando
mas a Prainha é tão curta
nem vale como exercício.
É o que eu tenho coragem 
depois de tantos sobressaltos
vou 
toco nas pedras;


e volto pra minha praia,
descuidada,
desleixada,
abandonada,
cheia de coisas que o mar devolveu;
este ano nem limpeza temos. 
Como sempre foi 
inverno e verão.
Divido o espaço
com troncos
este que eu sento 
 parece escultura
como se dentro d´ água
se tivesse moldado
deve ser impressão,
não pode ser
uma sereia enterrada;
o sol se esconde 
assim que chego.



Já me avisa que será
entre nuvens a caminhada,
depois de um dia tão quente,
 quase acredito 
no ditado de diz
Deus nem gosta
de trabalhador !!
O sol pontualmente 
se esconde às cinco da  tarde.
Assim como eu 
encontro muita gente, 
cheia de calor e pena
não foi hoje 
quem sabe amanhã?


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