Pedra dura
dura memória
de solidão
hoje foi tanta a palavra escrita
que to sem voz
escorreu para as mãos
pros dedos
Escorreu pro papel
que é tela
de computador
Do nó da garganta desfeito,
à garganta arranhada
um pulo
perdi hoje por um tempo
como acontece
uma vez ao ano
a voz
a minha melhor arma
a palavra escrita
a cor
atelier
Pra trabalhar
a dor,
este sofrimento não é meu!!
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