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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

tudo em silencio


Apressada, afinal não é dia pra tomar chuva.
O clima 
do sul chegando devagar, 
ventinho estranho calor,
e eu na pressa.


Magalhães muito organizado, 
deixou tudo etiquetado
vou la no galpãozinho
e encontro
o que preciso
nem comprei na ferragem
sabia que tinha lá,
volto sorrindo,
agradeço em pensamento.
Anna me olha e suspira
igual ao pai!!


E a bomba do Cassino
vai virar outro cabide
que o manequim não me animo
a pendurar nada
tão bonitinha ficou.


Ai vem a mistura 
máscara pra consertar
o gato acha que tudo é dele 
e posa, fingindo
que nem liga.
Eu, muda, faço tudo ao mesmo tempo
Anninha me olha
não entende o que sussurro,
desisto,
perco a paciência,
gesticulo;
ela ri e se lembra!!
Ah! ta rouca!!
Cade parede pra pendurar?
ainda tem dois quadros no chão!
eu, enquanto um seca, passo pro outro,
ainda tem amanhã, 
Quieta em casa
mudinha calada
pra poder melhorar;
uma vez por ano acontece.
Minhas cordas vocais 
entram em greve.

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