Conversavam encafifadas
o que fazer com a menina,
pra amenizar a revolta.
Uma cuidava de tudo em casa
a outra tudo o que precisasse na rua.
Festas,
entrega de notas,
médico, cabeleireiro,tudo mais era com ela.
Mas amenina
gritava
respondia, batia!
As duas não davam conta,
as duas não entendiam.
Então numa destas tardes,
Tiveram a idéia,
já era quase natal
resolveram que na árvore
o melhor presente seria dela.
Umas enorme frasqueira
foi comprada,
linda.
Quem sabe assim
a menina se sentiria amada
E assim foi o natal
A árvore cheia de presentes
e a tal frasqueira la;
a menina adorou,
sei que usou por muitos anos.
mas a guerra prosseguiu
Não se podia com ela
mal sabias as duas
nem uma nem outra
que,
aquilo que ela queria
nem as duas desdobradas
poderiam compensar
era a mãe que ela
a falta que ela sentia
a falta que ela sentia
Só ela, a mãe
mais nada.
mais nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário